domingo, 1 de dezembro de 2013

Sensações eminentes


Algo indescritível foi aquela sensação. Alguns minutos de inspiração que pareciam tão singulares mas que aqui dentro causaram uma explosão de excitação e paixão. A emoção que me paralisou, me fez esquecer do mundo real, que fez meu corpo ficar ora suave, ora tenso. Calor e angústia as vezes, frio e arrepio em outras, tudo tão real, tudo magicamente indescritível.

Somos hipócritas de sensações, pois por vezes dizemos ter sentido algo majestoso quando na verdade tudo só bastava de uma ilusão dos sentidos e percepções. Mas é quando realmente o sentimos com o coração, a mente, a alma que realmente o sabemos. Aquele fervor percorrendo pelo seu corpo por inteiro, como se por um instante todas as suas emoções já sentidas estivessem ali, concentradas numa só emoção, num só sentimento, tão simples mas tão nobre.

Achei que poderia já ter em algum repentino momento sentido algo parecido, já que muitos dizem alguma vez ter sentido tamanha emoção, mas não, tudo até agora foi uma mentira. Valeria a pena viver por mais muito tempo, se todos os dias de minha vida eu pudesse sentir o que senti hoje naquela tarde, novamente, e de novo e vice-versa.

Não me lembro muito de como eram os tons, de como era a suavidade ou a imponência do ritmo, não tenho fotografias, nem nenhuma coisa do tipo, tudo que tenho é a minha memória e alguns versos brancos para descrever aquele sentimento.

Por vezes achei que não ia aguentar. Por fora perfeitamente com uma expressão normal, é o que creio; mas internamente uma mistura de todos os fogos de artifícios do mundo. As cores abstratas, uma única mistura de sons em meio ao silêncio da atmosfera, tudo foi inigualável.

No final tudo o que me restou foi uma palidez num semblante fervoroso marcado por traços de perplexidade por não ter compreendido o motivo de tal reação, de tal sentimento; e um sorriso gelado por ter sentido tudo aquilo tão inesperadamente. Os pelos estavam arrepiados, as mãos geladas e suando ao mesmo tempo, e no mesmo momento em que eu sorria, uma lágrima de emoção escorria de minha face. Uma única lágrima que carregava o peso de todo aquele maravilhoso e intenso sentimento que me fez voar, imaginar, criar, e me sentir viva. Poder me sentir abraçada, tocada e beijada intensamente por apenas aquele momento ter acontecido, e tudo isso porque eu ouvi naquela tarde pacata uma canção que eu nunca havia ouvido. Não mais uma daquelas canções que você escuta e simplesmente se apaixona porque ela é bonitinha ou harmoniosa, mas uma canção clássica e intensa, que fora tocada com paixão, com fervor e com intensidade por uma pessoa comum, mas que sem esperar e sem ter a intensão, tocou não só o coração de uma jovem sonhadora, mas também a sua alma profundamente.


domingo, 20 de outubro de 2013

Morte Abstrata



Dormir já não é para mim um ato de descanso e sim uma forma de me abstrair do mundo. Quando durmo não existo por minutos, por horas, por algum tempo; e não existir talvez seja algo que me faça bem, como uma forma de consolo.

Eu sou uma folha seca que caiu do galho mais alto de uma árvore qualquer, uma folha que agora é levada para um caminho sem rumo pelo vento e pela brisa, simplesmente vagando por ai num lugar solitário.

Algo em mim se perdeu a margem da estrada, algo morreu aqui dentro. Meu coração bate, meu cérebro recebe estímulos, possuo movimentos e respiro, mas de alguma forma talvez de forma abstrata eu tenha morrido, pois não me sinto mais viva.

Todos os meus ossos foram quebrados, e minha carne mastigada e triturada vorazmente, então agora nada mais sou do que poeira cósmica vagando pelo espaço sideral a procura de uma estrela.
Já não sou mais possuidora de uma felicidade inata, eu apenas tenho alguns momentos de contemplação. O meu sorriso é falso ou apenas momentâneo, já não consigo te-lo espontaneamente.

Minha essência foi sugada até a última gota, e agora jorra de dentro do meu ser um sangue abstrato, fruto de uma tortura abstrata, e então agora eis me aqui gritando os meus gritos mais silenciosos.
Não falo em hipérboles, e não estou querendo ser hipocritamente banal, mas sinto que esvaziei-me, e continuo por tempo indefinido a vagar por ai, por uma estrada vazia e tortuosa, por um lugar em que as rosas estão murchas e os pássaros não cantam mais pois perderam o seu belo canto. Vago por um lugar onde o céu é cinza e de vez em quando chove, simplesmente lágrimas vazias em um escuro qualquer.


     

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Liberdade

A liberdade, ela tem gosto de quê? Ó doce liberdade da alma, liberdade do ser, quero sentir-te percorrendo por todo o meu corpo com as tuas doces e árduas mãos. Quero sentir seu gosto ácido em minha língua, e contemplar o quão bela és.
Será que sou infinitamente livre?
A liberdade é uma perspectiva peculiar meus caros, difícil, mas não é impossível, só se você acreditar que é. Você pode ser incrível, pode ser livre, e voar como um pássaro, brilhar como uma estrela e ir além dos limites da sua própria existência monótona.

Voe, bem alto, não tenha medo, a pior prisão que pode haver é a sua própria mente; ela é capaz de torturá-lo, esfaquear-te por dentro, sugar o sentido do seu mais íntimo ser, corroer sua alma aos poucos e fazer acreditar que o mundo tem seus limites, e que temos que nos manter acorrentados nas correntes mais perigosas que poderiam existir, as correntes de uma vida sufocada. Não caríssimos, não se deixem afogar pela obscuridade de sua mente, quebre suas correntes internas, sinta o gosto, faça, sejam extraordinários, o tempo se esgota fácil, e passa rápido demais quando voamos à mercê das asas de um relógio enferrujado qualquer.
Seja do jeito que for, do jeito que você é, mas aconteça, sonhe. As severas correntes se quebram quando sonhamos dignamente, e aproveitamos à cada oportunidade nos dada.

A liberdade e sua primordial essência não podem ser estudadas como uma matéria, nem entendidas rigorosamente como algo físico ou psicológico, vai muito além da metafísica proposta, e cabe a mim e a qualquer ser exalar-la para fora de si como algo mágico e simples. Por mais que ela não seja permanente a todo instante, ela pode ser sentida de você ousar ter a sensibilidade para senti-la, macia e rigorosamente, ó agridoce liberdade da alma e do mais profundo ser.

      

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Aprecie o silêncio

O silêncio, uma resposta da alma. Quem reconhecer a beleza de um silêncio é capaz de perceber até as coisas mais singulares da vida, aquelas pequenas coisas que passam tão despercebidas, mas que são tão essenciais.

Pessoas e mais pessoas vagam pelo mundo, numa existência monótona muitas das vezes, buscando o que lhes convém, e querem sempre ter e dizer as melhores respostas, querem sempre ter razão com elas, mas nem sempre é isto que convém.
Óh, se as pessoas pudessem perceber o quão 
belo é o silêncio, que por mais que seja a ausência das palavras, diz tanto, e eu não me canso de dizer o quanto é magnífico. Por quantas vezes buscamos nos expressar com as melhores palavras e por fim acaba que o nosso silêncio fala bem mais, e exprimi toda a essência contida no coração e na mente.

Diga-me se não é realmente lindo, quando bocas se calam, olhares se cruzam, e num intenso silêncio se faz presente um verdadeiro sorriso, e sem precisar pronunciar ao menos uma única vogal, pode simplesmente ter acabado de encontrar uma resposta, ou percebido algo que antes na presença do barulho não se percebera; ah o quão singelo e bonito é esse momento!

Posso vagar pelos jardins mais bonitos, sentir os perfumes mais delicados e gostosos... mas o que é isso tudo, se não apreciado no silêncio do coração e da alma?

Tanto nos meus dias de clichê solidão, quanto nos meus dias de grande júbilo, o que seria de mim e de minh'alma se não houvesse o silenciamento, acho que nada além de uma perdida existência sem essência.
Quando há o silêncio, a alma acaba de certa forma se tornando poética como nunca antes fora, e é então que descobrimos a beleza de toda a existência. Então:

 "Enjoy the silence..."


sábado, 10 de agosto de 2013

A essência da vida e a mudança


Ah, a mudança.. e é sempre bom mudar. Tudo novo, nada de novo nunca mais, já que agora os meus lembretes colados na tela de um computador qualquer já não é mais suficiente, prefiro fazer então o que eu já deveria ter feito.Prefiro resolver assuntos pendentes, prefiro dizer "não", prefiro ter coragem, prefiro buscar as respostas, prefiro falar pro mundo, e vou dizer, vou gritar... aaaaaah mas que agonia por esperar por tanto tempo! Ninguém escuta o grito dos solitários mas agora vou gritar, enfim vou dizer e cantar ao mundo tudo aquilo que eu nunca disse, enquanto houver o brilho nos olhos as coisas poderão mudar.

Enfim eu cansei de toda a babaquice, de toda a estupidez, cansei de dizer "sim" pra agradar, cansei de botar como prioridade banalidades, cansei de ficar calada, cansei de tanta mediocridade, cansei dos dias monótonos, cansei de ser a pessoa do ontem, agora vou ser a pessoa do amanhã.  
  
Sensação de liberdade, voando cada vez mais alto com o meu novo par de asas, e agora posso sentir que nem o vento, nem a tempestade tortuosa poderão me abalar, pelo menos não por muito tempo... mas acho que eles sabem que eu sou complicada, e que vivo em conflito comigo mesma certas vezes, mas eis que surge algo novo e inédito no momento, será?! 

Na canção da vida a gente canta, mas a gente nunca sabe qual ritmo teremos que cantar; e eu vivo de improvisos, vivo de solos muitas das vezes, mas acho que sou feliz, todos achamos que somos, mas como saber?!

Eles me chamam de sonhadora, eles julgam, talvez eu seja mesmo uma sonhadora de um universo paralelo, onde os fatos não condizem com a realidade e a cada dia as perspectivas mudam, mas pelo menos eu tenho uma coisa que eles não tem, o meu par de asas. Ainda estou aprendendo a voar, a cada dia alguém me ensina um pouco mais, e um dia eu vou poder tocar as estrelas, mas até lá me contentarei com alturas menores mas muito preciosas.

Óh vida, vida tão louca, vida tão confusa, tão cheia de beleza, tão cheio de brilho, óh como eu aprendo com você, que parece tão infinita, mas que é tão curta para ser desperdiçada como eles dizem. Então vamos viver essa montanha russa, pois pagamos caro por nossos bilhetes, então não vamos desperdiça-los. Vamos dar loops, vamos virar curvas, vamos sentir "calafrios na barriga", vamos ter aquela sensação de orgasmo quando descermos com tudo de um ponto alto. Vamos chorar, vamos gritar, vamos gargalhar, e só assim a gente vai saber que terá valido a pena. 


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Solidão, um velho amigo

Então, mais um dia se passa e sentada aqui estou na solidão do meu quarto, no escuro, sozinha. Não há raiva, não há mágoas e sim a vontade de sumir, correr, voar para longe, me isolar de tudo e de todos, pois no final é sempre a mesma coisa, me encontro sozinha dividindo coisas para o meu único amigo, um papel e uma caneta, meu grande e velho amigo de infância que nunca me abandonou. 

Hoje e cada vez que olho mais a minha volta tenho mais certeza que não sou daqui, oh não, sou e sempre fui uma estranha pisando em terras desconhecidas, aonde nada mais faz sentido, e tudo o que eu quero é voltar para casa e dormir, dormir infinitamente, ficar deitada o dia inteiro, sem ver ninguém, ser ter companhias, apenas solidão e uma xícara de chá, que já não está mais quente, e sim frio, mas vou bebê-lo assim mesmo, pois o frio já não mais me incomoda, já que aprendi a conviver e ter uma certa simpatia por ele.

Olhares voltados para mim, e todos parecem querer saber o porque, mas eles não compreenderiam, sou estranha demais para eles e sei que vou desaponta-los como sempre faço, pois todos me conhecem, eu faço tudo errado, porém de uma forma certa. Não sou nem um pouco perfeita, nunca quis ser, e nem um de nós somos, o que somos é seres humanos iguais uns aos outros só que de uma forma diferente, porém continuo achando mesmo com todas as teorias, que a minha de eu não pertencer a este lugar, é a mais valida para mim no momento, mas porque?!

A maioria das pessoas tem pavor, fobia, de solidão, ninguém quer ficar só em nenhum momento, todos querem estar sempre rodeados de pessoas a sua volta; mas eu, com toda a minha estranheza prefiro no momento ficar só, sumir, comprar uma passagem só de ida para "O fantástico mundo do nada" e permanecer lá. Talvez seja coisa da minha cabeça, ou problemas meus, será que estou enlouquecendo?! Ah, ninguém entenderia, só ele mesmo, o meu grande e único amigo de infância um pedaço de papel e uma caneta qualquer.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

O incrível universo dos sonhos

Ontem me peguei pensando na vida, descobri que sou uma sonhadora com pés no chão... será?! 

Sensações diversas invadem o meu ser singular, explosões como fogos de artifícios, e coisas misturadas. Sou um paradoxo ambulante, sou melancólica, porém a pessoa mais alegre e feliz do mundo. Sou um profundo oceano de reflexões, sou um alto abismo no meio do nada, da qual os sentimentos se jogam de cabeça. 

Que mundo estranho, que cores monótonas; um pedaço de solidão com um copo de angustia, angustia por nada, tudo tão complicado, tudo tão descomplicado, tudo a ser desvendado. Mergulhei de cabeça, não percebi a profundidade; me lancei no mar, sem saber que a maré estava alta naquele momento... e então, me afoguei no mar de palavras, ditas e não ditas, no oceano dos sentimentos confusos, e quem me salvará além de mim mesma se o arco íris parece não existir mais?! 

Tantas pessoas ao me redor, tantos sorrisos passam por mim, tantos abraços confortadores, e apesar de parecerem tão comuns a vida ainda é um tremendo mistério, mas ainda há esperança enquanto o arco íris pairar sobre o céu. Olhei para cima, e vi o céu estrelado, olhei para os lados e vi galaxias, e no final da confusão, cores dançando em forma de arco íris, e enfim encontrei finalmente a minha felicidade. Então ao acordar, percebo o quanto esse universo dos sonhos pode parecer um tanto quanto psicodélico, confuso, diferente, solitário e ao mesmo tempo cheio de uma felicidade inexplicável. No mundo dos sonhos, entramos em um universo inteiramente nosso, e o meu, um estranho universo, criado por uma estranha sonhadora como eu, e na maioria das vezes incompreensível.

   

sábado, 4 de maio de 2013

Excesso de pensamentos


Um dia, mais um dia na vida, dia após dia vivendo sem rumo, rumo ao infinito. Neste exato momento neva distante daqui em um deserto qualquer, onde o impossível é possível todos os dias, onde não há tempo para a dor, onde os ressentimentos são deixados de lado, onde quase tudo é perfeito, onde o céu é azul, e as coisas são tão fáceis de enxergar como olhar através de uma porta de vidro. Porém, quando há gritos, o som ecoa num tom gradual, como se existisse um certo vazio de vez em quando. Há algo que inexplicavelmente me angustia quando se escuta o silêncio do deserto, como se todas as coisas mais perfeitas e fascinantes desaparecessem restando apenas poeira cristalizada de suas memórias, e ai, o céu fica cinza, a neve começa a cair e tudo começa a ficar frio e monótono, como uma madrugada de inverno numa cabana solitária.
Sou como um ponto preto no branco e vice-versa, sou uma estranha pisando em terras desconhecidas, sou uma aventureira num paraíso desconhecido, sou o fogo na água. Palavras não são tão vazias quanto se pensa, e minha mente as interpreta de forma surrealista. As vezes é como se estivéssemos despencando do ponto mais alto de uma montanha-russa de forma a viver a melhor parte e não a cair, como um orgasmo da vida, como mergulhar de cabeça num universo paralelo e ter sensações inexplicáveis.    


   

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Vivendo num universo paralelo


Então aqui estou eu, mais uma vez a menininha estranha escrevendo sobre um universo paralelo, onde nem tudo é o que parece. Sabe o que eu acho inacreditável? o quão frio pode hoje ser o ser humano que um dia era tão quente. Milhões e milhões de pessoas vagam por ai, por uma esquina, por uma avenida, por um lugar qualquer, e em meio a tanta coisa acabam se esvaziando de todos aqueles sentimentos essenciais, que hoje em dia andam tão desvalorizados quanto um belo por do sol. Que mundo estranho, que pessoas banais... Onde o sol é apenas sol, o amor é apenas amor, um sorriso é apenas um sorriso e por ai vai. Por trás das coisas sempre existe algo mais, nada nunca é somente aquilo que é, e simplesmente isso; as vezes tudo que um verdadeiro diamante precisa é apenas uma lapidação. 
Vivendo dia após dia, sentimentos intensos e pensamentos confusos, perdida num mundo estranho, onde nem sempre consigo encontrar o caminho de volta para casa. Sonhos voando longe, vários pensamentos e reflexões, e as coisas acontecem quando tem que acontecer, então deixe ser e deixe estar. Fazer a diferença, não deixar um dia ser apenas um dia, é isso que o mundo precisa, porque já tá na hora das coisas deixarem de ser vazias e banais, e começarem a ter seu valor novamente, e por favor que seja para agora, pois o que fazemos hoje determina o que seremos amanhã, e nada de falsos pagantes de moralistas, ou "mimimi's", ter audacidade e veridicidade é o essencial, e só isso basta. 

"Se você não viver por alguma coisa, você irá morrer por nada."

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Tornados de pensamentos


Então, aqui estou eu, uma menina comum-incomum colocando para fora algumas palavras de significados abstratos. Eu andei esses dias tendo algumas certas insônias por conta de vários pensamento que vieram em forma de tornado, bagunçando, brincando e confundindo minha mente, e sei lá, estive pensando muito nessa ideia de voltar a ter um blog para como uma forma de fuga, e uma possivel exposição de pensamentos, já que diários não me satisfazem mais, e o fato de eu já ter deixado de ser criança há algum tempo para fazer aqueles blogs fofos e banais (não que talvez isso não seje uma banalidade minha) Por que será que as vezes as coisas parecem que não fazem tanto sentido? Por que será que as doses de nostalgia da noite vem recorrer a mim sempre quando tudo parece aparentemente tranquilo? Sim, a vida pode ser complicada psicológicamente as vezes, mas admito que não perde seu brilho e magia. O mundo tão belo, repleto de coisas que fazem a gente perder o tempo, mas que não são uma perda de tempo, e coisas que fazem a gente perder a noção e o tempo, e que essas sim muitas das vezes são banais e na maioria das vezes também uma completa perda de tempo. As vezes eu gostaria de não viver nesse paradoxo constante, onde as coisas se contradizem de uma forma surreal... 
E por falar em paradoxo, aqui estou eu, parecendo ter fogos de artifícios dentro de mim, mostrando ao mundo cada dia uma explosão diferente, com cores, e sensações diferentes; pode parecer meio psicodélico ou seja o que for, mas não, é apenas eu, eu mesma, uma estranha andando por terras desconhecidas e descobrindo a cada dia mais o que o mundo pode ser.