segunda-feira, 20 de maio de 2013

O incrível universo dos sonhos

Ontem me peguei pensando na vida, descobri que sou uma sonhadora com pés no chão... será?! 

Sensações diversas invadem o meu ser singular, explosões como fogos de artifícios, e coisas misturadas. Sou um paradoxo ambulante, sou melancólica, porém a pessoa mais alegre e feliz do mundo. Sou um profundo oceano de reflexões, sou um alto abismo no meio do nada, da qual os sentimentos se jogam de cabeça. 

Que mundo estranho, que cores monótonas; um pedaço de solidão com um copo de angustia, angustia por nada, tudo tão complicado, tudo tão descomplicado, tudo a ser desvendado. Mergulhei de cabeça, não percebi a profundidade; me lancei no mar, sem saber que a maré estava alta naquele momento... e então, me afoguei no mar de palavras, ditas e não ditas, no oceano dos sentimentos confusos, e quem me salvará além de mim mesma se o arco íris parece não existir mais?! 

Tantas pessoas ao me redor, tantos sorrisos passam por mim, tantos abraços confortadores, e apesar de parecerem tão comuns a vida ainda é um tremendo mistério, mas ainda há esperança enquanto o arco íris pairar sobre o céu. Olhei para cima, e vi o céu estrelado, olhei para os lados e vi galaxias, e no final da confusão, cores dançando em forma de arco íris, e enfim encontrei finalmente a minha felicidade. Então ao acordar, percebo o quanto esse universo dos sonhos pode parecer um tanto quanto psicodélico, confuso, diferente, solitário e ao mesmo tempo cheio de uma felicidade inexplicável. No mundo dos sonhos, entramos em um universo inteiramente nosso, e o meu, um estranho universo, criado por uma estranha sonhadora como eu, e na maioria das vezes incompreensível.

   

sábado, 4 de maio de 2013

Excesso de pensamentos


Um dia, mais um dia na vida, dia após dia vivendo sem rumo, rumo ao infinito. Neste exato momento neva distante daqui em um deserto qualquer, onde o impossível é possível todos os dias, onde não há tempo para a dor, onde os ressentimentos são deixados de lado, onde quase tudo é perfeito, onde o céu é azul, e as coisas são tão fáceis de enxergar como olhar através de uma porta de vidro. Porém, quando há gritos, o som ecoa num tom gradual, como se existisse um certo vazio de vez em quando. Há algo que inexplicavelmente me angustia quando se escuta o silêncio do deserto, como se todas as coisas mais perfeitas e fascinantes desaparecessem restando apenas poeira cristalizada de suas memórias, e ai, o céu fica cinza, a neve começa a cair e tudo começa a ficar frio e monótono, como uma madrugada de inverno numa cabana solitária.
Sou como um ponto preto no branco e vice-versa, sou uma estranha pisando em terras desconhecidas, sou uma aventureira num paraíso desconhecido, sou o fogo na água. Palavras não são tão vazias quanto se pensa, e minha mente as interpreta de forma surrealista. As vezes é como se estivéssemos despencando do ponto mais alto de uma montanha-russa de forma a viver a melhor parte e não a cair, como um orgasmo da vida, como mergulhar de cabeça num universo paralelo e ter sensações inexplicáveis.