segunda-feira, 23 de junho de 2014

Caos de Criação



Não consigo ter nenhuma inspiração! Mas será possível? Como é possível que praticamente o que eu mais gosto de fazer está se esvaziando aos poucos? Não é possível que a essência tenha se esvaído...

Caos e fantasia, desejo e arrependimento... Criemos um novo começo.

Não crio poemas, não crio textos, apenas junto palavras diante de algum sentimento internamente inquietante e um pouco estúpido. Porém por mais que pareça não fazer o menor sentido tudo isso que lhes escrevo, são apenas formas de expressão. Só assim me é possível explicar Tudo e ao mesmo tempo não dizer absolutamente Nada!
O que estou querendo dizer é que apenas nada realmente faz sentido aqui dentro, num lugar chamado “Terra dos sonhos & conexões”... Ah deixa pra lá, talvez eu seja apenas louca, assim como todos são de vez em quando. Esta é a vida! Mas o que realmente é A Vida?!

Aqui estamos nós, vivendo dia após dia tentando sobreviver em meio ao caos maravilhoso por onde pisamos, mas afinal o que somos? Poeira, pedaços de carne ou pequeninos seres indefesos presos na gaiola do tempo? Ninguém nunca o saberá... O que concluo a respeito de nossa existência é que ela é infinitamente imprevisível. Num momento somos Tudo, somos Reis, somos Infinitos; noutro somos nada além de grãos de areia que escorrem por uma ampulheta, mas certamente temos nosso inestimável valor.
Somos felizes e tristes, somos do tamanho que podemos ser. Essa existência apesar de me parecer um tanto quanto oscilante, é deliciosamente louca e divertida. 

Óh, quantos aromas, quantos sabores, e cores senti, e tantos mais que um dia ainda sentirei, mas que loucura, volto a dizer, que loucura meus caros! O que lhes parece tudo isso?! 


Cada segundo que se passa diante de nossos olhos é um segundo a menos, e é mais um grão de areia que se escorre, e tudo é tão precioso para ser desperdiçado, mas ao mesmo tempo por onde devemos começar?



domingo, 16 de fevereiro de 2014

Sobre uma Fênix


Então aqui estou eu novamente, a fênix que costumava voar por ai em busca de algo que não sabia o que era ao certo, mas que aparentemente falhou em sua missão. A fênix que havia morrido, virado simplesmente cinzas, mas que das cinzas se reergueu e se fez uma nova fênix, porque assim é o ciclo de nós que somos fênix, nascemos, vivemos e as vezes temos que morrer.

Onde estás pássaro azul? Creio que tenha voado para bem longe, pois seu destino era outro, e já era hora de ir cuidar de suas flores, assim como eu cuido das minhas agora. Mas porque voaste tão de repente? Deixa, já não é mais essa a questão, mas posso dizer que amadureci depois que o pássaro azul partiu, e disso eu não me arrependo.

Estou aqui e sinto a brisa de cada dia passando nas minhas asas de fênix e me fazendo voar livremente. Às vezes minhas asas são atingidas por alguma pedra que vem com a corrente de ar e com isso me desequilibro, mas não me resumo ao pó, ah espero que nunca mais.
Às vezes tenho medo de voar, tenho medo do desconhecido, pois como já disse a eles não sou daqui, nunca fui, mas se eu não me adapto volto a ser simplesmente fuligem. Mas apesar de tudo gosto do que tenho vivido, e eu não mudaria nenhuma linha dessa estória.

Tenho mergulhado em algo mais profundo e com isso tenho desvendado sensações raras. Sensações essas que me fazem sentir tão viva e tão diferente que não hesito em vivê-las; apenas estou tentando as fazer valerem a pena ter vivido.

Encontrei outra fênix perdida no caminho para casa, ela me parecia ser tão distinta de mim, mas por fim descobri que éramos duas fênix perdidas, faces da mesma moeda. E de alguma forma eu me senti correspondida pelo sorriso dela que parecia ser apenas uma fênix comum, mas que foi a única fênix que tinha a perspectiva que a maioria dos outros diversos pássaros não tinham.

Agora a Fênix Cinza voa para perto de mim, e por vezes voamos juntas pela imensidão do céu não nos importando se os outros pássaros querem que a gente voe ou não, apenas voamos e somos livres voando pelas tardes. Óh Fênix Cinza, não quero que voes para longe de mim jamais, mas se um dia tiver que partir para cuidar de suas rosas, por favor, me diga que não foi tudo um sonho de verão.